Sinopse: Depois de
sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la,
Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo
mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível
organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos
fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da
opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como
símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução
dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena
colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão
os tributos exigidos nessa nova guerra?
Autora: Suzanne
Collins
Editora: Rocco
Páginas: 424
Pode
parecer estranho, mas, pra mim é mais difícil fazer uma resenha de um livro que
eu amei do que de um que detestei. E A
esperança é desses que eu amei. E não bastasse isso, o livro é
perfeito (sim, às vezes amo livros não
perfeitos), e fecha a trilogia com chave de ouro.
Sendo
assim, vou tentar fazer a resenha da melhor maneira possível. Então, vamos por
partes.
Como
os dois primeiros livros, A Esperança é dividida em três partes. A primeira parte, As cinzas, conta
como está a vida de Katniss desde que chegou ao Distrito 13. A rotina, a falta
de ânimo a tristeza. A pressão para ser o Tordo. Como ela vem tentando digerir
tudo o que aconteceu nos últimos tempos. Mas o título dessa parte, se deve
também, ao que aconteceu com o Distrito 12, que foi totalmente destruído pelo
fogo. Tudo virou cinza, menos, a Aldeia dos Vitoriosos.
“Sei que ele estava desesperado. Isso faz as pessoas cometerem todo tipo de loucura.”
Além
disso, conta como estão alguns dos outros personagens. E o que aconteceu com
aqueles que não foram resgatados da arena. E, bem, é óbvio que quem pegou eles
foi a capital. E vai usá-los, ou melhor, em um primeiro momento, usar Peeta
para falar com Katniss. Só que ao colocar Peeta na TV para falar aos cidadãos
de Panem, o efeito é contrário. Katniss, assume enfim, a posição de Tordo. Mas,
é claro, não vai ser nem de longe tão simples como parece.
A
segunda parte, O assalto, fala
mais sobre a guerra e como estão as coisas nos outros distritos. Tem o
treinamento da Katniss, os pontoprops, tanto dos rebeldes quanto da
Capital, as ameaças e mais do Distrito 13. O quanto profundo e seguro ele pode
ser. Nessa parte, vamos conhecer outros distritos e a real situação que uma
guerra provoca bem de perto. Tem momentos bem tensos e emocionantes. E por
incrível que pareça, até os pensamentos mais insonsos de Katniss são
interessantes e fundamentais na narrativa.
“A arena nos deixou totalmente pirados, você não acha? Ou você ainda se sente como a menina que se apresentou como voluntária para a sua irmã?”
Por
fim na terceira parte, a guerra
estoura de vez e vamos lutar na capital. Pois é. Os combatentes tem em mãos a
missão de suas vidas. E muita gente fica pelo caminho nessa jornada, alguns
personagens que já bem familiares, inclusive um a quem eu já havia me apegado,
mas, acontece.
Entre
uma explosão e outra, vamos vendo a verdadeira face de algumas personagens,
quem são os vilões disfarçados de mocinhos, vemos o amor, o ódio, a loucura, às
vezes tudo de uma vez.
“O que eles querem é que eu assuma verdadeiramente o papel que designaram para mim. O símbolo da revolução. O Tordo.”
A
Esperança é um livro, assim como os outros dois, surpreendente e arrebatador.
Quando terminei a leitura senti uma vazio enorme, aquela sensação perturbadora
pós-livro. Da mesma maneira que aconteceu com os outros dois, eu não conseguia
sair daquele universo. Não podia me desligar das personagens, dos
acontecimentos perturbadores e tudo o mais. Já era tudo muito íntimo, familiar.
Pra
quem está esperando um final feliz, já vou logo adiantando: sem chance. Collins
não escreveu um final ah lá conto de fadas. Não. magistralmente a autora
encerrou a trilogia de uma forma... como posso dizer? Possível. Isso. Possível.
“Pergunte a si mesma: você realmente confia nas pessoas com quem está trabalhando? Você realmente sabe o que está acontecendo? E se você não sabe... descubra.”
Depois
de todas as suas perdas, Katniss cai em um abismo que parece não ter volta. Mas
aos poucos, sua vida vai retomando o ritmo. Com a ajuda de Peeta, ela vai se
refazendo, refazendo a vida. Eles jamais serão os mesmos, é claro. As
lembranças não vão embora, as cicatrizes estão ali, os pesadelos às vezes são
bem intensos, mas, eles seguem porque precisam, porque é assim que a gente faz
quando perde tudo: recomeça.
Pra
mim o final possível foi um dos pontos altos da trilogia. Afinal, é
assim mesmo que são as coisas neh.
É isso!
Se
já leram, contem o que acharam. Se não, contem quais são as suas expectativas.
Bjos!
Nota: Esse livro foi
resenhado pela Juliene em um projeto de resenha compartilhada. O post foi publicado
originalmente dia 15/10/2013 e todos os direitos sobre ele pertencem a
Juliene.
Oie :)
ResponderExcluirNossa ao contrário de muitos eu amei A Esperança e achei o final simplesmente incrível, confesso que não queria a morte de alguns personagens, mas... é a vida. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/