Sinopse: Nem
todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma
vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria ter
um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto. Um dia,
America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não
será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua
futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas, e
depois disso sua vida nunca mais será a mesma...
Autora: Kiera
Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 368
Classificação:
4/5
Todo mundo tem um gênero preferido (isso é um fato), mas há um tempo eu
fiquei muito interessada por distopia e foi assim que cheguei até A Seleção e
percebi que independente do gênero escolhido eu gosto mesmo do bom e velho
romance clichê e se você é assim como eu, vai amar a história criada pela Kiera
Cass.
“É só mais uma história de amor que não deu certo. Não é longa, nem emocionante. Acredite.”
A Seleção é classificada como distopia e de certa forma eu não concordo
com isso, pois faltam alguns elementos para que eu considere o mundo da Kiera
como distópico. A meu ver a autora não
construiu um futuro, ela colocou a monarquia como forma de governo absoluto,
vivendo em um sistema de castas e para terminar adicionou o sonho de 9 entre 10
meninas de ser uma princesa. Analisando friamente eu pouco vi distopia nessa
historia a não ser pelo fato que alguns livros e hábitos do passado foram
banidos da sociedade, a época da narrativa e a desigualdade social imposta
pelas castas, tirando isso essa história poderia ter sido classificado como um
romance. Eu atribuo as quatro estrelinhas de classificação a esse detalhe do
gênero, pois para mim distopia requer um pouco mais de ação e uma trama
política melhor elaborada.
Illéa é um novo país construído
devido à destruição dos EUA, vive em uma monarquia que emprega o sistema de
castas (parecido com o que acontece na Índia) e “A Seleção” é um programa
televisivo que escolhe a futura Rainha, que deve sair do povo sem se importar
com a casta da candidata, ou seja, é a oportunidade de mudar de vida.
“Ainda não sabia o que queria, mas não podia me deixar levar pelo mais fácil ou por aquilo que os outros achavam certo. Só precisava de tempo até decidir o que era melhor para mim.”
O triângulo amoroso principal é composto por América que pertence à
casta cinco, Aspen da casta seis e Maxon o príncipe de casta um. América é uma
menina lindamente ruiva, ajuda a família em tudo, é uma talentosa musicista que
gosta muito do que faz, além disso, tem uma personalidade forte e uma
dificuldade notável de filtrar o que fala.
Aspen é um trabalhador que está sempre cuidando da família, pois é o
único homem da casa, nunca reclama e sempre coloca os outros acima de si mesmo,
isso sem falar que é lindo de morrer (segundo as descrições). Maxon por sua vez
é um cara bonito, muito reservado e aparentemente frio, mais isso até que
possamos ver a pessoa por trás do príncipe, ao longo da narrativa ele se mostra
generoso, tímido e apaixonante. Confesso que é muito difícil não ficar
inclinada pelo príncipe, já que Aspen faz uma cagada logo no começo, mesmo
assim fiquei dividida.
Como vocês devem ter reparado a narrativa conta com o clichê triângulo
amoroso, mas de alguma forma isso torna o livro mais interessante, pois
geralmente optamos de cara por um personagem, só que nesse livro fica quase
impossível não ficar em duvida, dessa forma é fácil entender a protagonista que
fica a maior parte do tempo dividida entre a ideia de amor verdadeiro que sente
por Aspen, enquanto sem perceber vai se apaixonando por um príncipe que ela
pré-julgou muito mal. Para dar uma movimentada nessa historia temos as meninas
que brigam pelo coração (ou coroa) do príncipe, algumas você gosta, outras você
ignora e uma em especial você odeia, mais no final das contas não tem como não
torcer pela América a menina é perfeita para o cargo, mesmo aqueles que torcem
pelo Aspen devem ficar mexidos.
“Espero que encontre uma pessoa sem a qual não possa viver. E desejo que nunca precise saber como é tentar viver sem ela.”
Esse livro é ótimo para quem curte ROMANCE e tem quotes maravilhosos,
sério é um melhor que o outro, por isso prometo postar alguns na minha conta do
Pinterest, me segue lá que tem muita coisa legal.
A Seleção é o primeiro livro de uma trilogia que virou uma série
composta de 5 livros, eu gostei bastante desse primeiro, então logo, logo trago
para vocês as resenhas de “A Elite” e “ A Escolha” que eu já li e só estou
esperando uma oportunidade para resenhar.
Beijos!
Oi Thayza :)
ResponderExcluirEu tenho muita vontade de ler essa série mas irei esperar lançar o 3 volume aqui no Brasil para não ficar aguardando tanto. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Reality Show pra escolher uma princesa? Isso me lembra muito uma outra saga... rsrs
ResponderExcluirLi muitas distopias esse ano, portanto acredito que estou quase uma expert no assunto. haha por esse motivo digo que, não importa sobre o que é série, em que se baseia a distopia, sempre vai ter um romance e hora ou outra, o romance vira triângulo amoroso.
Alguns eu gosto, outros nem tanto. Mas, agora estou curiosa. Quero ver se vou ficar divida mesmo. rsrs
Bjos
entrereaiseutopias.blogspot.com.br