Sinopse: Quando um revolucionário implacável decide
tomar o poder, ele faz da família real seu primeiro alvo. Muito sangue é
derramado no Palácio de Buckingham e apenas a Princesa Eliza, de 16 anos,
consegue escapar. Determinada a matar o homem que destruiu sua família, Eliza
se junta às forças inimigas, disfarçada. Ela não tem mais nada pelo que viver a
não ser vingança. Até conhecer alguém que lhe ajuda a lembrar o que é ter
esperança e amar outra vez. Agora ela precisa arriscar tudo para que ela não se
torne...
Autora: Galaxy Craze
Editora: iD
Páginas: 248
Autora: Galaxy Craze
Editora: iD
Páginas: 248
Classificação: 2/5
Era uma vez um livro que comprei na
promoção por R$9,90, quando na verdade tem seu valor girando entorno dos R$
45,00, eu pensei " Um livro caro assim não pode ser ruim", mas me
enganei e amarguei uma pequena desilusão que só não foi maior porque “A Última
princesa” vale perfeitamente os R$ 9,90 e nada mais.
O livro tem uma premissa muito boa,
se passa em um mundo distópico não muito à frente do ano em que vivemos. Gira
em torno de uma princesa que perde toda a família e luta para vingar o
assassinato de todos que ama, putz, não parece um livro muito bom? Para mim
pareceu e foi ai que desandou. Com o tempo foi me incomodando o despreparo e o egoísmo
claro da Eliza (nossa protagonista) com relação a todos que vivem no pais que
ela deveria governar, entendo que ela está perdida e cega pela vingança, mas
por muito e muito tempo ela não se vê afetada por nada a sua volta,
parece que a única coisa que passa pela cabeça dela é "que
saudade da minha vida". Quando ela começa a se ferrar muito é que
desperta nela alguma empatia com as outras pessoas e foi o ponto chave para melhorar
meu relacionamento com a protagonista, mas o que salvou mesmo a história (no
meu ponto de vista) foi o amor incondicional que ela sente pelos irmãos, um
amor capaz de custar a vida dela, sem que ela sinta medo ou remorso por ter
arriscado tudo por eles.
"Foi quando percebi que o Céu não existe em outro lugar, nem o Inferno. É tudo aqui na Terra. Nós vivemos os dois, bem aqui, uns com os outros. Só que as vezes temos que passar pelo Inferno para chegar ao Céu."
A história em si é uma bagunça,
parece que autora quis colocar muita coisa e não aproveitou nada, os trechos de
"guerra" são fracos e sem profundidade, Eliza sabe muito, é muito
preparada, mas não passa de uma menina brincando de revolucionaria. O romance é
uma piada, a ideia foi muito boa, porém pessimamente desenvolvida, convenhamos
que um relacionamento que é baseado em um único beijo não tem muito o que
dizer. O pior de tudo foi o ritmo das coisas, nada foi explicado “os dezessete
dias” simplesmente aconteceram e o mundo ficou um caos, simples assim, o que
causou tudo isso não foi nem mesmo questionado. Após esses acontecimentos tudo
fica mais embolado, parece que linha de raciocínio se perdeu no caminho e a
autora começou a colocar situações aleatórias e tentando desesperadamente
amarrar uma coisa à outra para conseguir um final consistente. Para vocês terem
uma pequena noção, uma hora Eliza está perdendo a família, no segundo seguinte
está do outro lado do pais e daqui a pouco lutando. Confesso que foi
bem difícil de acompanhar o raciocínio da autora e para
completar tudo uma solução surge do além, sem um pingo de explicação e FIM.
"Elas já tinham me dado banho, me alimentado, e lido histórias para eu dormir. Agora aqui estava eu, apontando uma arma para elas."
Minha consideração final é de que
esse é um livro para passar o tempo, por ser bem curto é possível realizar a
leitura em um dia e meio no máximo, mas não se pode ler esperando muita coisa
da narrativa para a decepção não acontecer.
Eu vou ficando por aqui, beijos e até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário