Sinopse: Férias de verão gratuitas
em uma bela villa na Itália. A condição? Dividir a casa com seu maior
inimigo... O primeiro volume da série As irmãs Shakespeare. Cesca Shakespeare
chegou ao fundo do poço. Depois de escrever uma peça de teatro premiada que
acabou em desastre, o bloqueio criativo se instalou, sem previsão de ir embora.
Seis anos mais tarde, ela acabou de perder mais um emprego pavoroso e está
prestes a ser despejada de seu apartamento. Pior ainda, suas irmãs não fazem
ideia de como sua vida vai mal. Assim, quando seu padrinho lhe arruma
uma temporada de verão em uma bela villa italiana, sem ter de pagar nada por
isso, Cesca concorda, meio a contragosto, em ir para lá e tentar escrever uma
nova peça. Isto é, antes de descobrir que a casa pertence a seu arqui-inimigo,
Sam Carlton. Tendo acabado de ver seu nome em todas as manchetes pelas
razões erradas mais uma vez , o galã de Hollywood Sam Carlton precisa de
um lugar para se esconder. Que opção melhor do que a linda villa desocupada de
sua família à beira do Lago Como? Só que, quando ele chega, descobre que a casa
não está tão desocupada quanto ele esperava. Ao longo do quente verão italiano,
Cesca e Sam terão de confrontar o passado. E o que começa como uma hesitante
amizade rapidamente se torna uma atração intensa e depois uma aventura ardente. Uma coisa é certa: este
será um verão abrasador... Esta é a nova e deliciosa série da autora
best-seller Carrie Elks. Você vai conhecer a família Shakespeare: quatro irmãs,
quatro histórias... quatro maneiras de encontrar o amor verdadeiro.
Autora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 280
Classificação: 4/5
A história em si é aquela receitinha de bolo que dá certo e você sempre
repete, pois é delicioso. Temos dois protagonistas com questões a resolver, não
apenas um com o outro ou com o mundo exterior, mas principalmente com eles
mesmos. Brigas, desculpas, amizade, entendimento, alto conhecimento e por fim o
amor. O melhor é que todos esses elementos são incluídos na história na dose
certa para apaixonar o leitor, além é claro do cenário maravilhoso que é
descrito e que dá um ar todo especial para a história (Itália entrou para lista
de viagens).
“Há um ponto na vida em que ou você aceita que as coisas nunca vão melhorar,
ou assume a direção e realmente começa a pensar para onde está indo.”
Esse é o primeiro livro da série “As irmães Shakspere” e conta a
história da Cesca, uma mulher fracassada que pula de emprego em emprego apenas
para manter um teto na cabeça e comida na barriga, mas está no fundo do poço e
não vê como sair. Com o tempo vamos percebendo que o problema da personagem é
ela mesma, alto sabotando o talento nato que tem para escrita, Cesca sofreu uma
baque ainda muito nova e com medo de se machucar novamente abriu mão dos seus
sonhos e passa a empurrar com a barriga, até que o padrinho faz uma intervenção
e nossa história de fato começa.
Achei o amadurecimento da personagem gradativo e muito real, suas dores,
suas explosões são cheias de fundamento e mesmo quando ela erra (e ela erra
feio) sabe reconhecer e concertar. Já Sam tem seus problemas familiares o que
levou o personagem a abandonar a primeira e única peça de Cesca, encerrando sua
carreira antes de começar e gerando uma grande mágoa, que vai passando aos
trancos e barrancos ao longo da narrativa.
“O passado era só o prólogo, e o futuro não havia sido escrito. Eles não podiam pedir mais nada.”
Antes mesmo de abrir o livro e ler a primeira palavra estava claro que
essa viagem ia render bons frutos uma leitura maravilhosa e felizmente não fui
decepcionada, o livro supriu minhas expectativas e foi um pouco além me
apresentando um pouco como é a vida de uma dramaturga e o teatro, pois quando
penso em grandes produções só penso em Broadway e com esse livro aprendi que
vai muito além, me tirando um pouco dessa ignorância que eu tinha, pode parecer
algo pequeno, mas todo aprendizado é válido e eu fiquei bem feliz.
Estou no aguardo dos outros três livros dessa série, parece que teremos
muita história boa pela frente, não sei quem será a próxima irmã, mas já estou
considerando “pacas”.
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