Leitura Terapia: [Resenha] A Escolha

Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.

Autora: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Páginas: 352

Classificação: 4/5

Terminar um livro é como se despedir de um amigo e eu tentei adiar ao máximo minha despedida, parei de ler o livro no meio, comecei três outros livros, terminei os três e tive que encarar o fim. Terminei minha leitura com lágrimas nos olhos e uma sensação de dever cumprido sem igual.

“Meu amor por você está além da tinta, das melodias e das palavras. E espero que você o sinta sempre. Mesmo quando eu não estiver por perto para dizer.”

Tem quem diga e não são poucas pessoas que o livro deixou a desejar, em parte eu concordo, pois não foi AQUELA perfeição que eu esperava e a autora poderia ter desenvolvido melhor alguns pontos e são exatamente nesses pontos a serem explorados que eu fiquei com uma sensação de falta o que para um livro final não deve acontecer. Por outro lado a autora entregou exatamente o que se propôs desde o primeiro livro, as lacunas a serem preenchidas fazem parte da expectativa do leitor.

A sensação de ler um romance de contos de fadas continua forte, nem mesmo no fim eu consegui enxergar essa trilogia como uma distopia, não sei explicar o que faltou, mas que faltou alguma coisa isso é inegável. Por esse motivo vou tratar sempre A Seleção como um dos meus romances preferidos. No fim das contas eu me apaixonei não só pelas capas bonitas, mas pela linda história de amor que tinha tudo para dar errado, mas foi mais forte que as barreiras impostas não só por um governo injusto como também pelo egoísmo do ser humano e principalmente o medo de pular no desconhecido.

“As melhores pessoas sempre carregam alguma cicatriz.”

Nesse último livro vi os personagens se mostrarem, aceitarem uma decisão que já estava tomada desde A Elite (sim, estou falando de você América), vi amizades inimagináveis surgirem e principalmente vi que existe amor além das aparências e números de castas. A meu ver a autora conseguiu sim terminar essa história de uma forma encantadora e apaixonante, dos três livros esse foi o que mais rendeu quotes de fazer suspirar. Não vou entrar em detalhes sobre a evolução dos personagens, pois isso entregaria muita coisa, vejam bem, tudo que aconteceu foi de dentro para fora, então se eu disser o que aconteceu dentro dos personagens (vocês entenderem neh?!) revelarei o que acontece na história toda e não queremos isso.

“Meu coração sempre foi seu para machucar como quiser.”

Eu poderia ficar aqui por dias escrevendo sobre o fim desse livro, minhas opiniões mais absurdas, mas vocês não iriam aguentar, por isso, vou falar só mais duas coisinhas antes de me despedir, OK? Só duas juro.

1) Quero agradecer a Kiera pela história incrível, por me fazer suspirar e me apaixonar cada vez mais por histórias de amor.

2) Houveram mortes pouco comentadas para o meu gosto, mas uma delas me doeu mais do que deveria (como assim?!) o final foi muito corrido e não é foi possível assimilara as coisas, foi tudo muito intenso, só depois que fui assimilando e percebi que Kiera tem um dedinho de crueldade dentro dela.

Sem duvida dos três livros esse foi meu preferido, mel pinga das páginas de tão doce que é a narrativa e o principal ponto aqui é que cada um encontrou seu lugar nessa história, fazendo muito diferença da narrativa.