11/01/2015

[Resenha] Insurgente - Veronica Roth


Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.


Autora: Veronica Roth 

Editora: Rocco

Páginas: 509

Nota: 4/5

 

Estou para escrever essa resenha a séculos, mas sempre fico adiando e adiando, então hoje sentei aqui e só levanto quando estiver pronta, então vamos lá!

 

Esse livro começa exatamente onde parou o primeiro (Resenha de Divergente AQUI). As facções estão em guerra, Tris e Tobias tem que se refugiar na sede da amizade, mas sabem que não podem ficar lá por muito tempo, precisam de um plano para deter Jeanine Matthews isso enquanto nossa Tris tenta lidar com tudo o que aconteceu e o que ela fez para sobreviver, sem saber em quem confiar Tris e Tobias só tem um ao outro, eles precisam fechar aliança com antigos inimigos para terem a mínima chance de sobrevivência.

 

“Eu sempre espero que aqueles que vivem pela arma morram por ela”

 

Nesse livro temos uma Tris quebrada e sofrendo por todas as perdas que ela teve no primeiro livro e sem tempo para se curar ela se joga na missão de sobreviver, o relacionamento com Tobias fica complicado mesmo eles se amando loucamente, começam a surgir desconfianças por conta de tantas mentiras de ambos os lados, mas não temos muito tempo para nós preocupar com o relacionamento do casal quando a vida deles corre perigo constante. Em Insurgente conhecemos melhor os sem facções, um personagem ressurge das cinzas (não se animem muito) e começamos a entender melhor o que é ser Divergente. Isso tudo no meio de muita ação e cenas de tirar o folego.

 

“Descobri que ficar parada deixa pequenos espaços para o sofrimento entrar, então fico ocupada”

 

Eu gostei muito do primeiro livro, mas por ter se tratado da minha primeira distopia tudo foi muito novo e eu fui pouco crítica, a verdade é que eu adoro toda a trilogia, acho os livros muito bem escritos, a Verônica conseguiu construir um mundo sólido e possível, encheu as páginas de cenas de ação e eu teria dado cinco estrelas se não fosse o fato da Tris ter me irritado. Eu imagino como deve ser passar por tudo aquilo, mas ela amoleceu de mais, ficou muito insegura e isso me incomodou, me chamem de insensível o quanto quiserem, mas que ela não é a Tris fodona do primeiro livro, isso ela não é, o que mais me irritou foi em um trecho especifico em que ela faz uma merda gigantesca sem ligar para os sentimentos das pessoas que se importam com ela.

 

Enfim, eu gostei muito mesmo da história, a classificação só diminui se comparada ao livro anterior, por que eu fui mais crítica dessa vez, a história não caiu nos padrões de qualidade é que sei lá, não me tirou do chão.

 

“Às vezes a personalidade de alguém não tem nada a ver com as escolhas que a mesma faz”

 

É isso, espero que tenham gostado da resenha, obrigada pela visita e até a próxima!

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