Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível,
Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida
como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta
e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes
está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que
pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana
percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Gêneros: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 2h e 21min
Lançamento: 01 de Junho de
2017
Distribuidor: WARNER BROS.
Muita gente conhece a heroína dos desenhos da liga da justiça que
passava no SBT, outros já são mais íntimos e acompanham sua história
pelas HQs, eu sou da turma do desenho, por isso fui pesquisar antes de
escrever essa resenha para vocês. Uma das informações mais importantes é que a
heroína faz parte do universo da DC, confesso que eu fico um pouco perdida
e às vezes misturo tudo, então guardem essa informação, pois em algum momento
pode ser útil.
Eu reclamo muito, mas tenho que dar o braço a torcer que esses novos filmes 3D
estão arrasando, eu com toda a dificuldade de ter que usar dois óculos (um
por cima do outro) afirmo que foi possível aproveitar muito. Eu não senti
incomodo visual e consegui aproveitar os efeitos, que por sinal foram muito
bons, eu esperei mais das partes de explosões, mas esse pequeno fato (de
não voar nada na gente) não diminui a beleza e o capricho do efeito 3D em
absoluto. Outra coisa positiva que preciso falar a respeito é da legenda, não
digo de tradução e sim de visual. Sabemos que em alguns filmes a cor da legenda
atrapalha ou a localização, mas estava tudo no lugar certo e eu não perdi uma
palavra, até o tempo para que possamos ler está confortável.
Mulher
Maravilha além de ser um filme estupendo traz na bagagem a representatividade
feminina, antes que você pense que existe representatividade há muito tempo me
responda quantos filmes SOLOS você já viu de uma heroína?
Infelizmente eu vi bem poucos, se me lembro bem o único foi Mulher Gato e
isso já faz muito tempo. Esse filme veio no momento certo para mostrar que
podemos ser e fazer o que quisermos, somos fortes e temos a
capacidade de sermos eficientes em qualquer área, mesmo naquelas em que
os “caras” estão há um ano sem sucesso tentando avançar, talvez uma
mulher resolva em um minuto e isso sem despentear o cabelo. Não quero
comparar homens x mulher, quero afirmar que merecemos reconhecimento,
tanto na vida real quanto no universo fictício e Mulher Maravilha está aí para
sambar na cara de quem achou que esse seria mais um filme meia boca de um herói
qualquer.
Se não bastasse esse lance da representatividade, o filme aborda
sutilmente, porém com muita eficiência outras vertentes como, por exemplo, o
racismo, a maldade humana e nossa mania de culpar x ou y quando toda
a responsabilidade é nossa. E além das partes ruins da humanidade ele também
mostra amor, esperança, força, sacrifício e fé. Deu para perceber que esse
é sem dúvida um filme cheio de mensagens positivas, essas mensagens são sutis,
mas nos fazem questionar o mundo, nossas crenças e motivo por trás delas.
As cenas de ação não são poucas e em todas elas a dinâmica é perfeita, as lutas
são de tirar o folego, mas eu achei que eles pesaram um pouco a mão no uso da
câmera lenta (fica a dica para o filme 2). Nas partes de calmaria o filme varia
de humor para amor, tristeza para esperança. Eu considero esse o MELHOR filme
de heróis dos últimos tempos, Mulher Maravilha veio sem dúvida para limpar a
imagem ruim que ficou de Batman x Superman e mostrar que existe
esperança para um ÓTIMO filme da Liga da Justiça. A mitologia em
torno da personagem foi muito bem trabalhada, eu pesquisei um pouco sobre
as Amazonas e ficou claro o capricho e cuidado empregado na hora de
contar essa história. Lógico que Diana é um personagem fictício, não se
encontra na mitologia e mesmo assim teve sua história entrelaçada e tão bem
contada que até eu fiquei convencida.
As
atuações estão impecáveis, todos os atores estavam perfeitos para seus
respectivos papeis, mas devo chamar a atenção para Gal Godot que
nasceu para dar vida à personagem, depois de ver sua atuação não consigo
imaginar ninguém melhor para ser Diana Prince. Uma curiosidade é que a
atriz já fez parte do exército israelense e eu acho que isso ajudou na hora de
interpretar uma mulher tão forte e decidida.
Vou
terminar essa resenha dizendo “PISA MAIS QUE ESTÁ POUCO”. Que filme,
que qualidade e que tapa na cara. Aqui ficam meus parabéns a todos os
envolvidos e responsáveis por contar essa história que é fácil, na minha
humilde opinião o melhor filme de 2017 até agora.
Beijos e até a próxima!!!
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