Sinopse: O mundo
de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família
são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos
poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar
sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável
onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no
palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um
poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em
meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma
dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe e Mare contra seu
próprio coração.
Autora: Victoria
Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 422
Classificação:
3/5
Confesso que esse livro me ganhou pela capa MARAVILHOSA (louca por
capas? Imagina. rs), além disso A Rainha Vermelha tem uma premissa espetacular,
por mais que seja outra distopia em um mundo cheio delas, para quem gosta,
assim como eu foi um prato cheio, pena que prometeu muito e cumpriu bem pouco.
Pense em uma sociedade dividida pelo sangue, prateados no topo da
cadeia alimentar, poderosos, temidos e implacáveis com seus poderes sobre
humanos, uns controlam o fogo, outros o aço, água, mente e por aí vai, inúmeros
poderes e inúmeras demonstração de força. Do outro lado temos os vermelhos,
pessoas normais subjugadas por tanta “divindade”, são escravizadas e vivem uma
vida miserável, se aos 18 anos não estiverem empregados são jogados no campo de
batalha para morrer em uma guerra sem fim.
“A verdade não importa. Só importa aquilo em que as pessoas acreditam.”
Qualquer um que goste de distopia e se depara com uma premissa dessas
fica louco, eu fiquei louca e nem me dei ao trabalho de procurar resenhas a
respeito, fui à bienal e comprei meu livrinho lindo, demorei MUITO para iniciar
a leitura e demorei muito mais para terminar, exatos 2 meses, foi muito
difícil, a fase não era boa (estava em uma ressaca absurda) e a história não me
convenceu.
Os primeiros capítulos são bem parados, a história não tem fluidez, os
diálogos são rasos e o final dos capítulos não deixam aquela coisa de “preciso
ler mais”, os personagens são apáticos, tanto que não consegui me conectar com
nenhum deles, não senti as emoções que deveria e o pior foi constatar que o
livro não tem personalidade, é na verdade uma mistura de Jogos Vorazes, A
Seleção, Divergente, etc... Não tem originalidade e isso me decepcionou muito,
pois não é apenas mais do mesmo e sim um pouco de todos.
“Não tenho o luxo de escolher. Não tenho agora e nunca tive.”
Você deve estar pensando “que livro bosta”, mas não é de todo mal,
alguns pontos me agradaram, entre eles o que me agradou foi à autora não forçar
o romance, não tentou focar no triangulo amoroso, o romance não evoluiu por que
não tinha que evoluir, existia coisas mais importantes na vida da personagem e
por uma sabia escolha a autora decidiu dar esse ar mais maduro a Mare, nada da
menina abandonar seus ideais por uma paixão, nada dela suspirar enquanto as
coisas estão acontecendo ao seu redor, ela tem que lutar, então foca-se em
lutar. Outra coisa foi o fato de inteligência vencer força, em um jogo entre
soldados e políticos ganha quem sabe manipular melhor, planejar melhor, não
apenas ser mais forte e mais bem preparado para matar.
Pode espantar vocês, mas eu vou continuar a leitura da série, primeiro porque não gosto de deixar leituras inacabadas,
segundo porque o livro me ganhou nos últimos três capítulos, foram dinâmicos,
teve ação, descobertas e eu fiquei louca para ver alguém morrer (quem será?),
se os próximos seguirem a mesma linha desses três capítulos finais, vai ser uma
maravilha.
Enfim, o livro não funcionou muito para mim, até porque coloquei muitas
expectativas, mas não é de todo ruim, recomendo que você leia para saber se ele
funciona para você.
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