28/03/2015

[Resenha] Anjo mecânico - Cassandra Clare


Sinopse: Anjo mecânico apresenta o mundo que deu origem à série Os Instrumentos Mortais, sucesso de Cassandra Claire. Nesse primeiro volume, que se passa na Londres vitoriana, a protagonista Tessa Gray conhece o mundo dos Caçadores de Sombras quando precisa se mudar de Nova York para a Inglaterra depois da morte da tia. Quando chega para encontrar o irmão Nathaniel, seu único parente vivo, ela descobrirá que é dona de um poder que capaz de despertar uma guerra mortal entre os Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das forças do submundo.

Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 392
Classificação: 5/5


Dica: Leia a trilogia As Peças Infernais antes de ler Cidade do Fogo Celestial último livro da saga Os Instrumentos Mortais, pois as histórias se cruzam e você vai encontrar spoiler da trilogia no último volume da série.

Esse primeiro livro se passa na Londres de 1878, e tudo parece ficar mais bonito e romântico nessa aventura de época, eu adoro romances de época e foi muito bom poder juntar dois gêneros que me agradam muito Fantasia e Romance.

" - Sempre se deve ter cuidados com os livros - disse Tessa -, e com o que está dentro deles, pois as palavras têm o poder de nos transformar." 

Tessa Gray era uma garota aparentemente, de 16 anos, que vivia em Nova York com sua tia e seu irmão Nate até ele se mudar para Londres devido a uma proposta de emprego. Depois que sua tia adoece e acaba morrendo, Tessa se vê sozinha e sem dinheiro, já que teve que vender tudo para pagar o enterro, ela não tem outra escolha a não ser se mudar para Londres para se juntar a única família lhe restou. Ao chegar no seu destino ela é recebida não pelo seu irmão mais velho e sim por duas senhoras muito estranhas que alegam estar ali em nome de Nate e levam com sigo uma carta escrita por ele de próprio punho o que faz Tessa cair em uma armadilha e ser levada para semanas de tortura.


“Havia algo de sombrio nele, algo escondido e estranho que era difícil de se admirar. Não parecia mostrar nada de verdadeiro ao mundo.”

Logo de cara é possível perceber a evolução na escrita da Cassandra Clare, eu me vi comparando Cidade dos Ossos (AQUI) com Anjo Mecânico e fica claro a razão pela qual me apaixonei por esse livro, primeiro a narrativa não é  maçante, Cassandra é bem direta com as informações e não enrola tanto, talvez o fato de já conhecermos o universo dos Caçadores de Sombras tenha ajudado, mas eu não creio que seja isso, pois  ela apresenta coisas e fatos que não foram explicados antes e essa é uma história completamente nova. Continuando, em segundo lugar estão os personagens, diferente do que aconteceu comigo e com os personagens de Instrumentos Mortais eu tive pelo trio protagonista um empatia instantânea, e terceiro, mas não menos importante o cenário da narrativa é muito empolgante, sombrio, romântico e enigmático.

Vou falar um pouquinho dos personagens principais, começando pelas damas, Tessa é uma menina a temporal sem perder todos as nuances que mulheres de sua época julgavam importante, o que mais me encantou pela personagem é o fato dela ser uma fanática por leitura e a maneira como ela ama os livros me fez lembrar de mim mesma. Jem é o príncipe encantado. Cavalheiro, correto, misterioso, bonito, enfim, tudo que uma mulher pode querer, mas eu sou estranha e me encantei mesmo pelo Will. Um personagem, babaca, arrogante que afasta todos que gostam dele (menos o Jem), porém eu sei que por trás de tudo isso ele é um ótimo cara, tão príncipe quanto o seu Parabatai e por isso eu gosto tanto dele.

"É grandioso tanto amar como ser amado. O amor não é algo que possa ser desperdiçado."

Não vou prolongar muito essa resenha, pois esse é um livro que tem seus mistérios, alguns são bem frágeis e eu não quero estragar o pouco de impacto que eles representam, outros estão nas sombras até agora e eu já me vejo louca para continuar a trilogia e descobrir. Uma coisa que eu preciso apontar antes de me despedir é que essa trilogia mostra os antepassados dos nossos Caçadores de sombras do presente e eu achei a forma como a Cassandra amarrou as duas histórias genial.

Eu vou ficando por aqui, obrigada pela visita e até a próxima!


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