Sinopse: A maioria das jovens de
boa educação sonham com um marido aristocrata, uma linda mansão e um título
para ostentar. A maioria das jovens não representa Elizabeth Longworth.
Inteligente e ardilosa, a filha do Conde Weatherford tem apenas um único
objetivo: afastar todos os bons partidos de si mesma. Para cumprir seu desejo
ela é capaz das maiores artimanhas e travessuras. Seu único problema é que nem
a mais esperta armadilha parece assustar Marcus, Lorde Hawthorne, de tentar
conquistar seu coração e se casar com ela. Será que toda a força de vontade de
Elizabeth será suficiente para resistir ao maior libertino de Londres?
Autora: N. Layber
Editora: Independente
Páginas: 180
Classificação: 2,5/ 5
Escolhi essa leitura achando que ia esfriar a minha cabeça do livro que estava me levando a loucura, aproveitei (não sou boba) e decidi usar ele no projeto leitura Unlimited. Pensei que 180 páginas de um livro que tem um gênero que me agrada seria a escolha ideal, ledo engano, demorei quase uma semana para terminar tamanha minha irritação.
“Cada gênero de leitura atiçava sua mente de uma forma diferente."
Elizaeth é o tipo de personagem que me agrada muito, a frente do seu tempo, sarcástica, inteligente e com espirito para lutar por seus ideais, mas tudo que parecia ser pontos positivos começou a ficar forçado e cansativo, já que a personagem não se permitia sentir, não se permitia evoluir e passou a ser repetitivo e cansativo, principalmente a interação com o Marcus que por trás da arrogância do título é uma pessoa boa, educada e muito paciente. Confesso que eu teria desistido da menina logo no começo, mas ele é bem determinado e passa poucas e boas com ela, mas o que era para ser romântico e leve, se tornou uma história pesada e arrastada.
O livro levanta alguns pontos importantes da época e nem a minha antipatia com a protagonista me faz deslegitimar seus argumentos ou sentimentos, afinal ela é um bicho acuado e está sempre pronta para se defender. O que eu acho é que a autora quis mostrar um lado mais sombrio da época, só que acabou pesando a mão e se distanciando muito da proposta do livro que é o romance. O elemento principal só acontece no final do livro e é isso que me cansou, mesmo entendo os motivos da Lizzie achei ela indisposta a mudança, indisposta a olhar as coisas por outra perspectiva, despejando sua dor e amargura em todos menos no real culpado por ela.
“Afinal, quando se constrói toda a sua vida baseada em seus medos, é aterrorizante saber o que fazer quando eles deixam de existir.”
Temos um pequeno mistério no livro e ele foi tratado de qualquer maneira, o que daria uma bela narrativa foi jogado fora e descartado como lixo. Para um livro tão pequeno os acontecimentos demoram demasiadamente para se desenvolver e quando você sente que chegamos na proposta do livro ele simplesmente acaba, deixando um grande rombo em sua narrativa. A meu ver, não se usa de assassinato para resolver um problema se não houver a intenção de desenrolar o motivo, o autor não pode simplesmente matar um personagem para se livrar do problema, sem dar qualquer resposta ao leitor.
“Desde o dia em que te conheci todas as outras mulheres perderam a graça.”
Tirando
os problemas de construção a escrita da autora é boa, ela aproveitou algumas
interações, desperdiçou outras, mas no fim é nítido o talento e a margem para
melhora. Acredito que esse seja o primeiro livro de uma série ou trilogia, mas não
é nada confirmado, sendo assim posso vir a ler algo dela no futuro e espero
descobri que esse bruto foi lapidado e encontrou o melhor caminho para seu
talento.
Vejo
vocês na próxima resenha, um beijo!
Essa leitura faz parte do projeto
#leituraunlimited
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