Sinopse: Mia Saunders
precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que
está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de
dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como
acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês
em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não
quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos
na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser.
Autora: Audrey
Carlan
Editora: Verus
Classificação: 3/5
Hoje eu trouxe para vocês a segunda parte da resenha de “A
garota do calendário”, vamos conversar de forma ampla sobre os 6 últimos meses,
assim como foi feito AQUI.
Foi sábio deixar algumas opiniões para serem expressadas
nessa resenha, pois, a partir, de um ponto a narrativa ganha um novo tom e
mudou um pouco o que eu acho sobre a série.
Primeiro preciso explicar o porquê de ter demorado tanto
para realizar essa resenha, a minha vontade de terminar a série foi a 0 em
Junho (mês referente ao livro). Não gostei dos acontecimentos e com a forma com
que o assunto em questão foi abordado, então demorei para sentir vontade de
continuar, o que aconteceu graças a uma MEGA ressaca literária e como eu sei
que meu remédio ou é CHO ou um livro hot optei por dar continuidade a série.
Minhas considerações são contraditórias, ao mesmo tempo em
que desejava um novo tom para narrativa, algo mais profundo e sentimental, que
explorasse melhor a protagonista, suas qualidades e dilemas, gostava muito da
ideia inicial e um cliente por mês, achava algo instigante e inovador, chegando
a Dezembro e descobrindo quem seria o escolhido. Sendo assim tive uma
experiência positiva e uma decepção quanto ao rumo da história.
De fato os sentimentos da Mia são mais explorados, suas
ligações sentimentais, seus dilemas e dores são expostas ao leitor de uma forma
bem crua, do medo ao êxtase. Sua relação familiar e a solução para isso me
pareceu um pouco forçada, mas aceitável, respostas vieram de forma genérica e
críveis. Não me levem a mal, mas achei alguns traumas um tanto sem sentido,
fora de contexto, por vezes até cruel por ter sido levado de forma um tanto
leviana a princípio, mas ao longo do tempo as coisas voltaram ao eixo e
consegui curtir em fim a história.
Se não me engano, a partir de Agosto o livro muda
completamente, uma revelação bombástica e o tal trauma sem contexto fizeram do
livro algo comum e foi nesse ponto que veio a decepção, adorei o desfecho, as
amizades ao longo do caminho e a evolução da Mia, mas eu esperava mais de 12
livros, esperava que a autora se mantivesse enigmática, com personagens
cativantes que me fizessem questionar se Janeiro era realmente o melhor mês,
mas não aconteceu e hoje posso bater o martelo que Wes é de fato o melhor e um
cara único.
O desfecho foi um pouco apressado, Audrey poderia ter
construído melhor a história ao longo dos meses para que Dezembro não ficasse
tão corrido, mas no fim o livro serviu ao propósito de entreter leitores do
gênero hot, abusando de trechos sensuais, cenas quentes e descritivas, com
apenas uma pequena mudança que se olharmos de perto faz bastante diferença.
Com quem Mia fica no final? Só lendo para saber. Mas eu
garanto que é uma leitura rápida, um livro por dia fácil, isso trabalhando e
estudando. A narrativa flui muito bem, é focada e esforçada, mas não excelente.
Se eu recomendo? Sim, mas apenas para quem gosta do gênero e entende que
protagonista tem uma libido fora do normal rs.. Espero que tenham gostado da
resenha, me contem nós comentários o que
acharam dos livros (sem spoiler) ou o que esperam deles.
Um quote por mês
Julho
“Ás vezes, as decisões que precisamos tomar são mais difíceis para nos do que qualquer um poderia imaginar.”
Agosto
“Não há nada mais importante que o presente. É por isso que se chama presente.”
Setembro
“Nos não podemos nos esconder da vida. Nunca sabemos quanto tempo temos ou o que pode acontecer enquanto estamos vivendo. Eu só sei que quero viver com você do meu lado.”
Outubro
“Separados, nós não temos chance. Juntos, podemos sobreviver a qualquer coisa.”
Novembro
“Realmente, acho que é por isso que eu sou grata este ano. Pelo amor. Em todas as suas formas.”
Dezembro
“A arte tem o poder de fazer isso. Abrir alma e deixar a luz entrar, quando antes só existia escuridão.”
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